A sexta-feira começou de madrugada às 5:30 da matina. Fomos para a abertura da Maratona em Israel. Eu confesso que estava com medinho, principalmente depois que um amigo me disse ter cancelado sua participação naquele evento, por achar que a região esta em estado de alerta. Se bem que Israel, sempre estará em estado de alerta.
Sabemos que grande concentração de pessoas é um prato cheio para ataques terroristas e etc… mas definitivamente, Israel é um lugar extremamente seguro. Mais até do que o Rio de Janeiro.
Estive junto ao ministro do esportes e tudo foi super tranquilo.
O tempo contribuiu muito, já estavámos com 20 graus e com sol, às 6 da matina. O ambiente superanimado, com música alta, me despertou rapidinho. Foi a primeira vez que assisti a largada de uma corrida. Adorei a experiência.
Voltamos pro hotel, por volta das 8. Eu queria ter ficado a manhã no Hotel, mas Avi insistiu em me levar pra passear com outras duas meninas. Esse foi o melhor presente que ele poderia me dar. Afinal, dormir a gente deixa pra depois…
Em Israel, o sábado é sagrado. Então a sexta-feira é como o nosso sábado. E tudo por aqui realmente está com cara de sábado, inclusive todo mundo precisa se organizar porque as lojas encerram suas atividades às 5 da tarde, e, no dia seguinte, o comércio, inclusive restaurantes, pelo menos o dos judeus, estará fechado.
Avi nos levou à feira de frutas e verduras. Por lá também é possível comprar roupas, perfumes e tudo mais. Inclusive os famosos e deliciosos cremes do Mar Morto. Quando os vendedores perguntavam de onde sou, Avi sempre dizia que eu era da Áustria, exatamente para evitar que o povo puxasse assunto. Brasileiros são sempre bem-vindos em qualquer parte do mundo. Sorte nossa!
A feira, por ser muito movimentada, me deixou um pouco cansada. Eu fico meio agoniada com multidão ao meu lado por muito tempo 😂😂😂 que fresca! Rs. Mas jamais irei deixar de fazer as coisas por causa disso. 😊
Logo ao lado, visitamos a feira mais fofa da cidade. Se vier a Tel Aviv inclua na lista a visita a Hahlat Binyamin. Ela funciona às terças e sextas das 10 ás 16:30.
A feirinha é super charmosa. Lá artistas vendem os artigos que produzem. As peças são únicas e autênticas e é exatamente isso que torna a feira exclusiva. Um privilégio encontrar artigos assim, principalmente porque hoje em dia, quase tudo é made in China.
Meus olhinhos brilharam! Uma coisa mais linda que a outra. Achei tudo maravilhoso e tive que me controlar para não querer levar pra casa um pouquinho de cada coisa.
Mas eu acabei me derretendo por um colar de prata com o simbolo do Hamsá que é um amuleto, que segundo os judeus, proteje contra os anjos do mal. Acho que o colar nunca mais sai do pescoço 😂😂😂. Pelo menos em alguns dias da semana. 😂
Na feirinha também é possível ver outros artistas que fazem da rua seu palco e dos visitantes da feira seu público.
Vi, pela primeira vez, uma menina tocando harpa! Belíssimo!
A atmosfera do lugar é encantadora, ainda mais se tratando de um dia lindo e quente de um sábado. 😍. Ops sexta.😂
Se você quiser comprar algo original, e ouvir uma bela música, a feirinha Hahlat Binyamin com certeza é o melhor lugar.
Eu, particularmente, poderia passar horas por ali. E, então, se for, vá com tempo para desfrutar bem do lugar.
Bom! Estamos quase chegando ao fim com a série Diário de Bordo.
O próximo post será sobre Jerusalém. Uma visão muito particular.
Fique de olho!
Beijos e vamos às fotos!

Eu amooo azeitona. Sou capaz de sentar e comer um pote inteiro de uma só vez. Diversos tipos e cores. Amei! Quero TUDO !

Drachenfrucht, em alemão ou Cardo Ananaz em português. Linda e super doce- A fruta é original do México, mas também plantada em Israel.

hahah esse senhor te entrega uma fita fininha vermelha e reza umas coisas em hebraico e pronto. Por isso ele espera um trocado. Avi comprou uma fitinha pra mim, perguntei pra ele se o senhor não me xingou hahahah, sei lá vai que o cidadão não foi com minha cara e profetizou palavras do mal. hahahah

tipo Modeleti… hahahah Vou falar sobre o que levar nessa época do ano porque você pode congelar de frio ou morrer de calor. eu fiz a mala certa.-) aeee consegui.
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Texto: Kely Martins Bauer/ Revisão: Maria Lucia Castelo Branco
Imagens: Kely Martins Bauer

5 Comentários
Maria Lucia Silva Castelo Branco
10 de março de 2015 at 7:49 pmArrasou!!!!!!!
Bernadete Teixeira
10 de março de 2015 at 10:34 pmAmei Kelly, você sabe como eu curto artesanato, trabalhos feitas à mão tem seu charme. Seu olho é especial.
Iana Martins
10 de março de 2015 at 11:58 pmMaravilha é poder desfrutar das delícias e surpresas em lugares como este. Sonho com isso… E bom compartilhar dessa alegria e viajar também. Bjs.
luiz
11 de março de 2015 at 12:49 amFilha, cada vez mais fico super feliz quando vc está feliz… bjs papai
Diário de Bordo 7: Jerusalém – Decepção e emoção na terra santa | Femme Volátil
14 de março de 2015 at 1:17 pm[…] ← Diário de Bordo 6: Maratona e feira de artesanato made in Israel. […]