Quem adora praia deserta e natureza exuberante deve, sem dúvida alguma, escolher como destino de viagem o nordeste brasileiro, e Pernambuco deve entrar na lista.
Depois de passear por Calhetas, Carneiros, Porto de Galinhas chegou a vez de conhecer a praia de Tamandaré.
O passeio estava programado apenas para pegar uma lancha para fazer mergulho com snorkel e curtir a praia. Porém, no caminho, o nosso guia Daniel Soares, muito simpático e bem informado, nos falou da possibilidade de fazer um passeio de Buggy e conhecer a ilha do coqueiro solitário.
Como adoramos o passeio feito em Calhetas e, coincidentemente, encontramos o divertido casal, Erica e Carlos, que esteve conosco no passeio anterior, também decidimos fazer o passeio opcional.
Antes chegar a praia, que também ficava cerca de uma hora do nosso hotel, paramos para visitar o forte de santo Inácio de Loyola. O forte é patrimônio do estado de Pernambuco e foi construído no final do século XVII para proteger contra os ataques dos holandeses. E também foi usado como prisão na guerra dos cabanos, no final do século XIX.
Em seguida, chegamos ao charmoso restaurante Taperando Sabor. Como optamos por fazer os dois passeios oferecidos no local, o jeito foi correr, só deu tempo de tomar uma água de côco rapidinho e “simbóra”….
Assim pegamos o buggy e partimos para a Ilha do Coqueiro Solitário que fica na praia do Porto, no litoral sul de Pernambuco…“genti” me conta o que é aquilo?
Fomos de Buggy durante 20 minutos, passando por fazendas com plantações de coqueiros e mata atlântica. A estrada de terra e areia da praia possui trechos onde a areia é muito fofa e profunda. Além disso, atravessamos duas pontes de madeira que tornam o passeio ainda mais radical! Me deu um certo medo… mas fui me divertindo; o perigo estava em querer fazer fotos durante o percurso, mas no final deu tudo certo e chegamos a um cenário paradisíaco.
Caminhamos cerca de 5 minutos maravilhados com a cor da água e a bela paisagem que estava à nossa frente.
A praia deserta com pedras enormes e, bem no meio, apenas o famoso coqueiro que dá nome à ilha. O cenário parece ter sido desenhado à mão de tão maravilhoso. Escalamos as pedras e ficamos ali cerca de 1 hora admirando aquela beleza sem fim.
Exploramos cada cantinho que a ilha de pedras nos proporcionou. O pessoal aproveitou para entrar na água bem rapidinho, pois tinhamos que voltar para fazer o outro passeio de barco.
Fomos embora com o coração na mão, já que a nossa vontade era de passar mais tempo por lá. Recebemos informação que, mesmo em alta temporada, a praia é vazia e nada de restaurantes ou infraestrutura por perto, o que faz o local mais especial.
De lá voltamos para o restaurante e pegamos o barco para fazer o mergulho. Erica e Carlos foram junto. O passeio rendeu boas gargalhadas. A água nos encantou por inteiro e o mergulho foi bem gostosinho nas piscinas naturais formadas pelos arrecifes, mas eu, particularmente, dispensaria fácil essa opção de passeio e teria passado o dia inteiro na ilha do coqueiro solitário.
Então, se você quer fazer um passeio diferente, fica a dica: faça apenas o passeio de Buggy e deixe para mergulhar em outra praia qualquer do litoral pernambucano.
Após o nosso mergulho, almoçamos o maravilhoso peixe de tapera feito com gostoso filé de peixe grelhado, servido com baião de dois, que é a mistura de arroz com feijão verde, acompanhado de camarão, queijo coalho, creme de leite e um tempero especial da casa. A mistura é simplesmente deliciosa. Me acabei de tanto comer e, para acompanhar, é claro, uma água de côco. Ai, delícia de vida.
Depois do almoço, já quase no final da tarde, chegou a hora de voltar para o hotel e descansar, porque essa vida de praia dá um trabalho! Óh, vida dura essa!
No próximo e último post sobre Pernambuco, vou contar um pouquinho da pousada e da nossa breve visita à capital pernambucana .
Beijos e vamos as fotos, todas tiradas do telefone. talvez as imagem não transmitam a beleza real de lá!
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Texto e fotos: Kely Martins Bauer
Revisão: Maria Lucia Castelo Branco

13 Comentários
Luiz
19 de abril de 2015 at 12:07 pmViver e não ter a vergonha de ser feliz… cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz….
Parabéns Kely… esse é o nosso maior patrimônio….
Viver cada momento nesse mundão de Deus.
Que você continue sendo a pessoa maravilhosa que é.
Combi: Recife, Olinda, Ipojuca e Porto de Galinhas. | Femme Volátil
25 de abril de 2015 at 9:40 am[…] a pousada e a praia. Os dias de preguiça passaram muito rápido! Os outros passeios você vê aqui, aqui e aqui. […]
Iana Martins
28 de abril de 2015 at 12:17 amQue lugares maravilhosos!!! Como a natureza é deslumbrante.
Erika Neves
29 de abril de 2015 at 9:19 amDescreveu direitinho! Foi um prazer estar com voces nesse lugar maravilhoso!!!
Kely Martins Bauer
1 de maio de 2015 at 11:52 amOlá Erica fico feliz que tenha gostado. Beijos !END
IRAN
7 de maio de 2016 at 12:18 pm…POIS É, UM VERDADEIRO PARAÍSO MESMO. SÓ QUE DO FINAL DE 2015 E CONTINUANDO AGORA EM 2016, OS ASSALTOS VIRARAM ROTINAS. DE CHEGAREM ATÉ 06 POR DIA AOS QUE ALÍ VISITAM. E É O MESMO BANDO DE MARGINAIS QUE FICAM AGUARDANDO SUAS PRÓXIMAS VÍTIMAS EM CIMA DO MORRO DE PEDRAS QUE FICA EM FRENTE A ESTA ILHA HIPER DESERTA.JÁ HOUVE CASO DE AGRESSÃO FÍSICA (FACADAS A UM VISITANTE).
Alisson Francisco
13 de agosto de 2020 at 9:58 amO tal coqueiro que dava vida à ilhota, a bandidagem já colocaram abaixo. E não existe mais nenhum coqueiro!
Kely Martins Bauer
10 de setembro de 2020 at 1:53 pmMeu Deus! Que triste!!!!
Monique Fernandes
14 de agosto de 2020 at 6:35 amAlém de não existir nenhum tipo de comércio local. O acesso é terrível e assustador. E por estar entre duas cidades: Barreiros e Tamandaré. Na hora que se precisa da policia. Uma cidade pede que se ligue para a outra. E ninguém vem!
O descaso e abandono é total!
Fios de alta tensão, em contato direto com a água do mangue. Por único local de acesso. E constantemente falta energia. De passar até mais de uma semana sem!
Kely Martins Bauer
10 de setembro de 2020 at 1:53 pmNossa que terrível. Que pena que mudou tanto
Maria do Céu
14 de agosto de 2020 at 4:18 pmÉ vdd! E sem falar, que não se encontra lugar para estacionar o carro. Nem para dar uma vista rápida na praia.
Pq as casas, não deram espaço de servidão, entre uma e outra. São todos os terrenos colados!
Kely Martins Bauer
10 de setembro de 2020 at 1:54 pmObrigada por avisar!!!
Vilma Dias
18 de outubro de 2020 at 7:37 amAtravés de amigos, fiquei sabendo que com a última grande enchente que houve em 2010. Na região da mata sul (Barreiros)
Grandes volumes de água, desceram para o mar. Vindas do agreste do estado.
E trouxe uma espécie de cobra, que até então não existiam alí. É a CASCAVEL (super venenosa) O local está INFESTADO!
E que donos de casas de praia, tem encontrado diariamente estas serpentes dentro de seus terrenos!